As correntes que nos unem são invisíveis

" As correntes que nos unem são invisíveis mas estão lá. É qualquer coisa sobre ser humano. Sobre ser pessoa. Tenho pena que ainda não tenhamos percebido que o nosso único propósito nesta vida é o de cuidar dos que estão connosco. Espera. Mas então não estamos cá para ser felizes? Para procurar aquela alegria que faz latejar as paredes do coração e da pele? Estamos, pois. Mas ninguém é feliz sozinho e a outra metade da nossa alegria está adormecida debaixo do coração e da pele dos outros." Marta Arrais (daqui)


"Cuidar dos que estão connosco." Devíamos estar sempre neste modo. Devíamos estar sempre atentos ao que se passa ao nosso redor. Devíamos ter sempre a atenção máxima ao outro. O sentido de ser comunidade com os que nos rodeiam é a chave para a felicidade, para o amor gratuito, para a santidade.
Para mim é muito importante ser comunidade, faz-me sentir presente, fazer parte. Faz-me ter raízes e ter aqueles braços que sempre me acolhem, mesmo quando não sou correcta, mesmo quando falho ou quando me esqueço de alguma coisa que não devia. Ter uma comunidade é ter uma família.
E depois o ser comunidade com os restantes do mundo. As pessoas. Aquelas que, como nos diz a Marta Arrais, nos estão ligadas por correntes invisíveis mas presentes. Acho que é qualquer coisa dos corações. Gostam de se unir, na partilha do amor, da paz e da harmonia. Que nunca me esqueça disto. Que nunca me esqueça de olhar o outro com este sentido de corações que se unem. Mesmo os mais pobres, mesmo os mais abandonados. Sempre no sentido de que o Amor é a linguagem que todos os corações falam. E é tão bom.
Não se perca a esperança!

PS: Comecei a escrever este texto em Janeiro.. daí a referencia da Marta Arrais não ser a mais actual. Este texto ficou a incubar o tempo necessário para sair no momento certo. :)

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